28 novembro 2008

O QUE É A CULTURA?

"A cultura de inovação deve ser a inovação da cultura . A cultura não pode ser um luxo. É um elemento essencial para todos. Uma cultura em uma rede, sem centro nem periferia."

Partilho convosco um excelente vídeo que ilustra uma definição de cultura com a qual, enquanto animador sociocultural, me identifico... Desfrutem....

27 novembro 2008

VI COLÓQUIO "CAMINHOS DA ANIMAÇÃO"

Os alunos do 3º ano do Curso de Animação Sociocultural da Escola Superior de Educação de Beja vão realizar a sexta edição do colóquio "Caminhos da Animação" e as terceiras Jornadas de Animação Sociocultural.

Como nos anos anteriores estas iniciativas pretendem ser um espaço de reflexão e intercâmbio de experiências nos diferentes âmbitos de intervenção da Animação.

As III Jornadas de Animação decorrem entre Novembro de 2008 e Fevereiro de 2009. Por seu lado, o VI Colóquio "Caminhos de Animação" realiza-se nos dias 4 e 5 de Fevereiro de 2009 no Auditório do Instituto Politécnico de Beja.

À medida que formos recebendo informações sobre estes eventos procederemos à sua divulgação neste espaço.

24 novembro 2008

Revista Práticas de Animação

A Delegação Regional da Madeira da APDASC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural colocou on-line o segundo número da revista Práticas de Animação.

Este número volta a contar com um conjunto de personalidades - investigadores, docentes e animadores - de Portugal, Espanha e Brasil; uma participação que para nós é sinónimo de afirmação sustentável do projecto e de estímulo para continuar a acreditar que é possível construir alternativas.

Os artigos agora publicados continuam a marcar os temas actuais do debate em Animação Sociocultural e os seus âmbitos. São investigações, experiências e reflexões que merecem e devem ser partilhadas democraticamente com todos aqueles que se interessam pela Animação Sociocultural.

O próximo número estará on-line, em Outubro de 2009.

20 novembro 2008

DÊ SEM DAR MAIS POR ISSO: CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE DO JORNAL PÚBLICO A FAVOR DA APCC

A revista especial Pública de Natal que será lançada no Domingo, dia 30 de Novembro, abraça a causa da Associação para a Promoção Cultural da Criança (APCC) www.apcc.org.pt e dá aos seus anunciantes e leitores a possibilidade de serem solidários e de contribuírem para a formação e educação de dezenas de crianças e jovens.Desta forma, 5% da receita publicitária da Pública de Natal e 0.10€ de cada jornal vendido no dia 30 de Novembro reverterão para a APCC, e todos os anunciantes que participarem nesta iniciativa terão lugar para o seu logótipo num anúncio institucional de agradecimento a publicar nesta edição.

Congratulo-me com esta iniciativa do jornal "Público". Por um lado porque é demonstrativa de uma política de responsabilidade social de uma empresa nem sempre presente no nosso país. Por outro lado, porque mos últimos quinze ano tenho tido o privilégio e o prazer de colaborar com a APCC. Ao longo deste período testemunhei o esforço desta organização em pôr de pé um projecto sócio-educativo para a infância e juventude . Um projecto fortemente alicerçado em princípios e valores e que se tem traduzido na oferta de propostas de inegável qualidade em domínios da educação não formal. Da ampla acção desenvolvida pela APCC destaco aqui o trabalho pioneiro no nosso país na promoção da formação para animadores de campos de férias em prol da valorização destas actividades enquanto espaços de educação não-formal para crianças e jovens. Um projecto associativo que, ano após ano, se tem consolidado apesar dos múltiplos constrangimentos que a ele se tem colocado.

Mais informações sobre esta iniciativa do jornal Público podem ser consultadas neste endereço.

18 novembro 2008

PEAS 2008 - Projectos e Experiências em Animação Sociocultural

O colega Bruno Moita, no blogue "O Animador Cultural e Desportivo" anuncia a realização de uma iniciativa denominada "PEAS 2008 - Projectos e Experiências em Animação Sociocultural" a realizar no próximo dia 10 de Dezembro no auditório do Instituto Português da Juventude, em Santarém.

Trata-se de uma iniciativa da Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da APDASC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural.

Sobre este Encontro e após analisar o respectivo programa é importante realçar que o mesmo é essencialmente protagonizado por animadores socioculturais que nele vão apresentar os projectos em que estão envolvidos. Tornar visível, perante a sociedade, o trabalho desenvolvido no âmbito da Animação Sociocultural, é uma estratégia que me parece essencial na afirmação desta nossa actividade.

Por isto, e porque o programa anunciado me parece deveras interessante, fica o apelo à participação para todos os que trabalham e estudam na área da animação na área geográfica em que este encontro se realiza. Participação que, ainda por cima, é gratuita!

14 novembro 2008

Youth Action Network

A "Youth Action Network" é uma organização não-governamental sediada em Toronto no Canadá. Proporcionar aos jovens informação e promover a sua participação activa na sociedade são os objectivos fundamentais desta organização que, como muitas outras organizações, fundamenta a sua intervenção na ideia de que a participação juvenil é essencial na construção de comunidades e sociedades mais justas e sustentáveis.

Na página internet desta organização são disponibilizados recursos com interesse para animadores que actuem na área da juventude, nomeadamente um guia denominado "Fire It Up!" que constitui uma interessante proposta metodológica para o desenvolvimento de projectos de animação com jovens.

12 novembro 2008

Oportunidades de estágio para Animadores Socioculturais

A Rota Jovem - Associação juvenil sem fins lucrativos da linha de Cascais - promove estágios profissionais em países da Europa através do Programa Europeu Leonardo da Vinci. Este ano, com o projecto SCAN - Social Cultural Animators in Action, têm disponíveis 33 bolsas para os seguintes países: Inglaterra, Suécia, Alemanha, Espanha e Itália.

O projecto SCAN dirige-se a jovens de nacionalidade portuguesa que estejam à procura de emprego na área da animação sócio cultural ou já diplomados na área ou em áreas afins (serviço social, educador social, ciências sociais) e se encontrem desempregados ou procurem uma formação mais específica na área da animação com crianças, jovens, idosos e minorias sociais (imigrantes, deficientes, sem abrigo, toxicodependentes, desempregados). Estudantes não podem participar.

Os estágios tem a duração de 16 semanas num país europeu. Na maioria dos projectos, as primeiras 4 semanas são dedicadas ao curso de língua, que poderá ser nível inicial ou intermédio, consoante o grupo. As restantes semanas são dedicadas ao estágio em si, que tem a duração de 20 a 35 horas de trabalho semanal.

Antes da partida, o grupo participa numa semana de preparação promovida pela Associação Rota Jovem em Cascais e no regresso são feitas reuniões de avaliação do projecto em que cada estagiário fará uma apresentação final escrita em formato de relatório e participa num seminário de disseminação de resultados.

O projecto suporta as seguintes despesas de cada estagiário: viagem internacional, estadia no estrangeiro durante o período de estágio, curso inicial de língua no país de acolhimento, programa sócio-cultural, tutoria da parte dos organismos de envio e acolhimento, despesas de transportes locais para realização das actividades do programa, como sejam as deslocações, para a frequência do curso de língua do país de acolhimento, para o local de estágio e para a realização das actividades sócio-culturais, sempre que a distância entre o alojamento e os referidos locais o justifique; as refeições - em alguns dos locais de estágio pode haver serviço de refeitório na entidade, na maioria das vezes os jovens serão responsáveis pelas suas próprias refeições e para tal recebem periodicamente um contributo denominado “pocket-money”.

Informações complementares podem ser obtidas neste endereço.

10 novembro 2008

Encontro de Gestores Culturais do Algarve

Tivemos a oportunidade de participar nos passados dias 6 e 7 de Novembro no 1º Encontro de Gestores Culturais do Algarve, subordinado ao tema "Que Desenvolvimento Cultural para o Algarve?", organizado pela AGECAL - Associação dos Gestores Culturais do Algarve.

A AGECAL foi constituída em Abril de 2008 e pretende contribuir para a produção e divulgação do conhecimento especializado no domínio da Gestão Cultural. De acordo com os seus promotores, a AGECAL resulta da ausência de uma estrutura que aglutinasse os profissionais da cultura, de forma abrangente e de acordo com as tendências do desenvolvimento cultural actual.

O 1º Encontro de Gestores Culturais do Algarve pretendia, e em nosso entender conseguiu, fomentar uma reflexão partilhada entre os vários intervenientes no processo, nos quais se incluem os diversos profissionais da cultura.

Do programa a que pudemos assistir devemos salientar duas conferências sobre desenvolvimento regional, economia e gestão cultural proferidas pelo reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro e por Jesus Cantero, professor convidado de Economia da Cultura das Universidades de Sevilha, Cádiz e Málaga. O programa integrou, ainda, um conjunto de painéis sobre Redes Culturais e Experiências Regionais e Economia da Cultura.

A reafirmação da importância da Cultura enquanto instrumento essencial no desenvolvimento regional e local e da necessidade de uma mais forte articulação entre instituições e interpretes da promoção e divulgação cultural na região do Algarve foram os aspectos mais marcados pelos diversos oradores deste encontro.

Para os interessados pelas temáticas da Gestão Cultural ficam aqui algumas sugestões para páginas da internet:
Adicionar vídeo

05 novembro 2008

Animação Sociocultural com Públicos “Especiais” (4)

Este é o último de um conjunto de artigos escritos com a intenção de partilhar algumas reflexões pessoais sobre o trabalho desenvolvido por animadores socioculturais com públicos constituídos por indivíduos que apresentam limitações ou características específicas (idade, deficiências, entre outras).


Uma das convicções que procurei expressar nos artigos anteriores é a de que de um ponto de vista metodológico o exercício das funções de animação sociocultural não varia significativamente em função das características dos públicos com quem se trabalha. Quando escrevemos “metodologia” estamos a referir-nos ao modo de actuar, à forma de fazer as coisas. Com estes, como com outros públicos, importa começar por recolher e analisar informação, designadamente sobre aqueles com queremos trabalhar, que permita estabelecer objectivos e fundamentar as intervenções. È, também, necessário planear e avaliar de um modo adequado. E, principalmente, é indispensável envolver activamente os nossos destinatários em todo o processo, ao longo de toda a intervenção.

Outra das minhas “quase” certezas está relacionada com o acreditar que a grande maioria das actividades a que os animadores recorrem no seu trabalho com grupos são facilmente aplicáveis a estes públicos “especiais”. Ainda que aqui e ali tenhamos de fazer adaptações às características específicas dos nossos públicos. Por exemplo, a Expressão Dramática, enquanto instrumento de animação de grupos é uma actividade utilizável no trabalho com grupos de crianças ou jovens portadores de deficiência, de idosos, tal como é uma actividade que frequentemente dinamizamos com outros públicos.

Por último é preciso ter em atenção que o trabalho doa animadores socioculturais com estes públicos “especiais” deve ter uma orientação integradora na medida em que frequentemente tais grupos são alvos de discriminação e de não integração. Trabalhar numa escola com crianças portadoras de deficiências ou num centro de idosos deveria implicar do ponto de vista da animação sociocultural um esforço no sentido de desenvolver acções susceptíveis de promover uma maior integração social destes indivíduos. Actividades que proporcionem a interacção entre estes públicos “especiais” e outros públicos parecem-me uma fórmula capaz de prosseguir tais propósitos.