21 dezembro 2007
Boas Festas
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20 dezembro 2007
JOVENS COM A SEGURANÇA SOCIAL
O Programa Jovens com a Segurança Social pretende implementar o voluntariado jovem ao nível da Segurança Social, melhorando a relação dos utentes com os serviços, numa lógica de reforço de cidadania e da coesão social.
As inscrições estão abertas até 31 de Dezembro de 2007! Mais informações no Portal da Juventude.
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19 dezembro 2007
PORTAL ANIGRUPOS - ANUÁRIO 2007
"Anigrupos", o Portal de Recursos para Animação de Grupos disponibiliza, a partir de hoje, aos seus utilizadores registados o "Anuário 2007".
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 19.12.07 0 Comentários
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17 dezembro 2007
Encontros de Animação e Animadores
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 17.12.07 0 Comentários
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14 dezembro 2007
Metodologia de Projecto em Animação Sociocultural
A denominada "Metodologia de Projecto", aplicada nas mais variadas áreas, constitui para a Animação Sociocultural um pilar fundamental. No artigo de Maria de Mal Menchén, que aqui citámos na semana passada, a autora apresenta, esquematicamente, as grandes etapas da metodologia de projecto aplicada à Animação Sociocultural.
A autora identifica, e caracteriza, quatro etapas fundamentais, a saber:
- Análise da realidade ou auto-diagnóstico participativo;
- Desenho das acções;
- Organização e gestão de projectos;
- Sistema de avaliação.
Maria Menchén na sua abordagem à aplicação da Metodologia de Projecto na Animação Sociocultural enfatiza a complementaridade, e até a simultaneidade, destas etapas e realça a importância de se promover a participação dos implicados nas mesmas.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 14.12.07 0 Comentários
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13 dezembro 2007
Animador Sociocultural! Isso é o quê?
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 13.12.07 0 Comentários
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12 dezembro 2007
SOS Racismo
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 12.12.07 0 Comentários
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11 dezembro 2007
El toro
Já aqui havia colocado imagens desta manifestação contra a tauromaquia a que assisti este Verão em Madrid. Volto a fazê-lo, agora, em versão a preto-e-branco que continuo a considerar muito adequado na área do foto-jornalismo.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 11.12.07 0 Comentários
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10 dezembro 2007
A animação sociocultural na blogosfera
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 10.12.07 0 Comentários
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07 dezembro 2007
Animação Sociocultural - Alguns aspectos essenciais
"La animácion sociocultural: una prática participativa de educación social" é o título de um artigo de Maria del mar Menchén publicado no n.º 74 da revista "Estudios de Juventud" editada em Setembro de 2006 pelo InJuve - Instituto da Juventude de Espanha.
Nesse artigo, a autora faz um retrato da origem e desenvolvimento da Animação Sociocultural em Espanha e apresenta as diferentes perspectivas de que a mesma se reveste.
Ainda que a Animação Sociocultural possa ser definida e explicitada sobre diferentes perspectivas, a autora faz questão de salientar alguns aspectos básicos comuns a todas elas, designadamente:
- A importância atribuída, pela Animação Sociocultural, aos produtos colectivos;
- A promoção da interacção e da criação de grupos;
- Os objectivos de desenvolvimento positivo e social;
- O desenvolvimento de projectos sistemáticos;
- A intervenção, na condução desses projectos, de um/uma animador/a;
- Projectos formativos, ainda que não instrutivos;
- Não certificação de tais processos formativos;
- O aproveitamento da vida quotidiana para gerar possibilidades educativas;
- Os tempos livres como espaço priviligiado de actuação;
Estes são, de acordo com a autora, alguns aspectos que permitem ajudar a definir a Animação Sociocultural face à diversidade de âmbitos e contextos em que se desenrola.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 7.12.07 0 Comentários
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06 dezembro 2007
Sem comentários (1)
- Ah, sabes! Entrei para a Universidade!
- Ai sim? Para que curso?
- Animação Sociocultural.
- Animação?!... Mas tu não tens jeito nenhum para animar a malta... Nem consegues contar uma anedota como deve ser!...
Este diálogo foi-me contado há meia duzia de anos por uma colega que frequentou comigo o Curso de Animação Sociocultural na ESE de Beja.
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05 dezembro 2007
Dia internacional do voluntariado
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 5.12.07 2 Comentários
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04 dezembro 2007
PEIXES DO RIO
(Carregar sobre as imagens para ampliar)
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03 dezembro 2007
Mochilas Pedagógicas
- Aprendizagem Intercultural
- Cidadania, Juventude e Europa (em contrução)
- Financiamento e Gestão Financeira
- Gestão de Projectos
- Inclusão Social
- O Essencial da Formação
Os manuais podem ser descarregados em formato PDF no website da Humana Global mediante um prévio registo gratuito.
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30 novembro 2007
Anijovem 2.0
- Desabafos e provocações - Porque há coisas que devem ser escritas e porque a Animação Sociocultural visa, essencialmente, provocar mudanças;
- Pistas e outras sugestões - Contributos para divulgar outros espaços que possam, de algum modo, formar, informar e debater as problemáticas e temáticas deste blogue;
- Notícias e novidades - Divulgação de acontecimentos e eventos com interesse para animadores e outros profissionais que trabalham com jovens;
- Ideias e conceitos - Partilha de pequenos textos à volta dos conceitos de Animação Sociocultural e de Animação Juvenil;
- Imagens - Inserção de fotografias realizadas pelo autor deste blogue porque a fotografia é outra das paixões do autor deste blogue. E, também, porque uma parte importante do seu trabalho enquanto animador de grupos de jovens se centrou exactamente neste meio de expressão artística.
Até segunda-feira...
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 30.11.07 0 Comentários
29 novembro 2007
Anijovem 2.0
A partir da próxima segunda-feira o blogue Anijovem: Animação Sociocultural & Juventude adopta um novo formato editorial.
- Redução do tamanho dos artigos, que passarão a ser mais concisos, dada a comprovada dificuldade que os utilizadores da web tem em ler artigos longos;
- Maior regularidade na colocação de artigos, a qual passará a ser de um artigo diário de segunda a sexta-feira;
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 29.11.07 0 Comentários
16 novembro 2007
Novo Anigrupos online
Seis meses depois e face ao interese suscitado pela página sentimos a necessidade de operar algumas mudanças. Antes de mais, porque detectámos incompatibilidades da página com alguns navegadores (Internet Explorer 7.0, por exemplo). Depois, porque a plataforma que estávamos a utilizar tornava penoso o processo de actualizar e carregar novos conteúdos. Por último, porque essa mesma plataforma não oferecia possibilidades de interacção por parte dos visitantes. Decidimos, por isto, mudar Anigrupos!
"Anigrupos: Recursos para Animação de Grupos" tem, a partir de hoje, a configuração de Portal. Estamos em www.anigrupos.org!
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 16.11.07 2 Comentários
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30 outubro 2007
ANIMUSFÓRUM
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 30.10.07 0 Comentários
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18 outubro 2007
Cursos Superiores de Animação: 2ª fase de Colocações
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 18.10.07 0 Comentários
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16 outubro 2007
Ética e Deontologia do Animador Sociocultural
Antes de mais pareceu-me conveniente precisar aquilo que habitualmente se entende por estas duas palavras: Ética e Deontologia (1).
Ética é uma palavra que deriva do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes). A ética é o domínio da filosofia que tem por objectivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto. Os princípios éticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são dificilmente separáveis da deontologia profissional, pelo que é frequente a utilização indiferenciada dos termos ética e deontologia.
O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos” que se traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.
Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo, geralmente, esta codificação da responsabilidade de associações ou ordens profissionais. Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as grandes declarações universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas, adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e de cada grupo profissional. Para além disso, estes códigos propõem sanções, segundo princípios e procedimentos explícitos, para os infractores do mesmo. Alguns códigos não apresentam funções normativas e vinculativas, oferecendo apenas uma função reguladora.
Esclarecidos os conceitos, e no que respeita a uma Deontologia do Animador Sociocultural, importaria começar por reflectir sobre que Valores e Princípios deverão sustentar a sua prática profissional. A este respeito tenho de confessar que pessoalmente não consigo definir Animação Sociocultural sem fazer referência a um conjunto de valões e princípios que, em meu entender, são indissociáveis à prática da Animação constituído mesmo o seu fundamento. Respeito pelos Direitos Humanos e pela diversidade da pessoa, democracia e liberdade, cooperação, solidariedade e resolução pacífica de conflitos, são, entre outros, conceitos que, na minha opinião devem fundamentar a Animação Sociocultural.
Com efeito, e como já antes se afirmou os valores, os ideais – e não as ideologias – reflectem-se nos princípios que fundamentam as deontologias profissionais. Veja-se, por exemplo, o documento “A Ética do Trabalho Social: Príncipios e Critérios” da responsabilidade da “The International Federation of Social Workers” (IFSW) que pode se consultado aqui na sua versão em castelhano. O documento está dividido em duas partes: a “Declaração Internacional de Princípios Éticos do Trabalho Social”e os “Critérios Éticos Internacionais para os Trabalhadores Sociais”. Estes textos enumeram os princípios éticos básicos da profissão de trabalho social, recomendam procedimentos em situações de dilemas éticos (conflitos de interesses) e abordam a relação da profissão e dos trabalhadores sociais individuais, com aqueles com que trabalham, com as instituições que os empregam e com colegas e outras pessoas que trabalham nesta área.
Uma análise detalhada deste documento poderia constituir, eventualmente, um ponto de partida para a produção de um projecto de Estatuto Deontológico do Animador Sociocultural. Com efeito são evidentes os pontos de contacto entre as profissões sociais, onde obviamente trabalhadores sociais e animadores socioculturais se inserem não obstante a especificidade dos fins, das metodologias e das técnicas que caracterizam tais profissões.
(1) As definições aqui apresentadas foram extraídas do website “Psicologia.com.pt”.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 16.10.07 2 Comentários
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09 outubro 2007
REVISTA "PRÁTICAS DE ANIMAÇÃO"
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 9.10.07 0 Comentários
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28 setembro 2007
Fórum da APDASC - Um novo espaço para a animação
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 28.9.07 0 Comentários
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26 setembro 2007
BOLSA DE FORMADORES EM EDUCAÇÃO NÃO FORMAL
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 26.9.07 0 Comentários
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24 setembro 2007
Salários de Animadores
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 24.9.07 2 Comentários
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19 setembro 2007
A Animação no Ensino Superior: Primeiros Números de 2007/2008
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 19.9.07 1 Comentários
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14 setembro 2007
Humana Global
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 14.9.07 0 Comentários
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12 setembro 2007
PORTAL DA JUVENTUDE PARA A AMERICA LATINA E CARAÍBAS
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 12.9.07 0 Comentários
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10 setembro 2007
AniGrupos: Novos Recursos para Animação de Grupos
A página "Anigrupos: Recursos para Animação de Grupos" foi actualizada. Entre as novidades destaque para a inclusão de três novas dinâmicas utilizáveis no trabalho de dinamização de grupos:
- “Assino isso” é uma dinâmica de reforço do conhecimento intergrupal que consiste em tentar “adivinhar” afirmações ou opiniões que possam ser subscritas por outros membros de um grupo sem antes lhes perguntar a opinião sobre as mesmas.
- As mãos” é um jogo de cooperação através da utilização de linguagem não-verbal e proporcionado contacto físico entre os elementos de um grupo.
- “A lata” é um jogo de cooperação que pode ser utilizado no reforço de competências para o trabalho em equipa.
De referir, também, que na pagina "Anigrupos" foram acrescentadas novas ligações a sites onde existem compilações de jogos e outras actividades de animação de grupos e introduzida uma nova secção - Bibliografia - que contêm referências a livros existentes no mercado sobre estas temáticas.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 10.9.07 0 Comentários
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04 setembro 2007
O MARKETING DAS DENOMINAÇÕES DAS LICENCIATURAS
Em declarações aos jornalistas em Coimbra, onde hoje participou numa conferência internacional sobre o ensino da engenharia, Fernando Santo afirmou que, dos actuais 314, «não faz sentido existirem mais de 60/70 cursos de engenharia». Isto porque, na sua opinião, «não vale a pena fazer marketing de cursos por nomes», lamentando que existam «cursos que têm três designações mas são um 3 em 1, para enganar as pessoas».
«Foram-se abrindo cursos em escolas por questões económicas, de negócio, de tudo e mais alguma coisa» afirmou o Bastonário, que acrescenta, ainda, que «como há poucos alunos e há mais oferta», assiste-se em Portugal a «uma disputa das escolas para ter alunos socorrendo-se daquilo que tiver à mão».
A qualidade e a empregabilidade das formações ministradas no ensino superior são, assim, factores secundários. O que importa é que os estabelecimentos, públicos e privados, consigam captar alunos e os consequentes financiamentos. E aí o “marketing” das denominações, que não obstante as expectativas de Bolonha teimam em manter-se, tem um papel preponderante.
Até quando continuaremos a trilhar estes caminhos?
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 4.9.07 1 Comentários
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31 agosto 2007
Projecto “Freechild”
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 31.8.07 0 Comentários
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29 agosto 2007
A EXTINÇÃO DAS CARREIRAS DE ANIMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
No que á Animação diz respeito todas as carreiras que incluíam as expressões “animação” e “animador” serão extintas. Assim, e para memória futura, reproduzo, a seguir, as carreiras a extinguir, indicando a “nova” carreira para a qual transitarão os funcionários públicos actualmente nelas integrados:
Carreiras/categorias cujos titulares transitam para a carreira geral de Técnico Superior
Animador Sócio-Cultural de Bibliotecas Escolares (Carreira técnica superior de regime geral adjectivada)
Técnico de Promoção e Animação Turística (Carreira técnica de regime geral adjectivada)
Técnico Superior da área de Animação Sócio-Cultural de Bibliotecas Escolares
(Carreira do Pessoal não docente do ensino básico e secundário da Região Autónoma da Madeira prevista no Decreto Legislativo Regional nº 29/2006/M, de 19.07)
Técnico Superior de Animação Cultural (Carreira técnica superior de regime geral adjectivada)
Carreiras/categorias cujos titulares transitam para a categoria de Assistente Técnico da carreira geral de Assistente Técnico
Animador Cultural (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Técnico Profissional Animador Juvenil (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Técnico Profissional de Actividade Física e Animação Desportiva (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Técnico Profissional de Animação Cultural (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Técnico Profissional de Animação Cultural e Desporto (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Técnico Profissional de Animação de Turismo (Carreira específica da Região
Autónoma da Madeira prevista no Decreto Legislativo Regional nº 23/99/M, de 26.08)
Técnico Profissional de Animação Sócio-Cultural (Carreira técnico profissional de regime geral adjectivada)
Carreiras/categorias cujos titulares transitam para a categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente Operacional
Auxiliar de Animação Cultural (Carreira específica da Região Autónoma dos Açores prevista no Decreto Legislativo Regional nº 13/2001/A, de 07.11)
Importa ter presente que para a intenção do Governo, de acordo com o preâmbulo deste projecto de Decreto-Lei, é a “redução do número de carreiras existentes por forma a que apenas se prevejam carreiras especiais nos casos em que as especificidades do conteúdo e dos deveres funcionais, e também a formação ou habilitação de base claramente o justifiquem, o que exige a análise das carreiras de regime especial e dos corpos especiais até agora existentes no sentido de se concluir ou não pela absoluta necessidade da sua consagração como carreiras especiais”. A justificação decorre de se considerar que “a actual profusão de carreiras de regime geral, com as mais diversas designações e, em muitos casos, completamente desadequadas face às actuais necessidades da Administração Pública, demonstra bem a necessidade de se proceder ao seu enquadramento nas novas carreiras gerais cujos conteúdos funcionais abrangentes assim o permitem”. No entanto, o legislador acautela que a “ fusão destas carreiras nas novas carreiras gerais que agora se promove mediante a transição para aquelas carreiras dos trabalhadores integrados nas carreiras ou titulares das categorias identificadas neste diploma não significa, contudo, o desaparecimento das especificidades das profissões existentes e dos postos de trabalho, mas tão só que essas especificidades serão acolhidas na caracterização que deles se fará no mapa de pessoal de cada um dos órgãos ou serviços. Tais mapas de pessoal “indicarão os postos de trabalho necessários ao desenvolvimento das actividades dos órgãos e serviços. Os postos de trabalho serão caracterizados em função da atribuição, competência ou actividade em cujo exercício se inserem, das carreiras e categorias que lhes correspondem e, quando imprescindível, em função da área de formação académica ou profissional de que o ocupante do posto de trabalho deva ser titular”.
Da análise do articulado da legislação que se pretende aprovar resulta, portanto, que a área de formação académica ou profissional necessária para o preenchimento de um posto de trabalho apenas será definida quando imprescindível face à natureza das respectivas atribuições, competências ou actividades a ele associados. É obvio que um posto de trabalho de medicina, de engenharia e/ou de arquitectura continuarão a estar reservados em exclusivo para indivíduos com tal formação académica. O que já, não me parece tão obvio é que nos postos de trabalho cujos conteúdos se relacionem com a Animação, aos quais normalmente se tenderão a associar atribuições, competências e actividades genéricas, e frequentemente transversais e multidisciplinares, se venha a exigir formação profissional ou académica na área da Animação.
Não se anunciam, deste modo, tempos fáceis para os detentores de formação profissional e/ou académica na área da Animação e, consequentemente, para o tão necessário e desejável melhor enquadramento desta profissão, e de muitas outras, para as quais o próprio Estado continua a estabelecer percursos formativos singulares e especializados.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 29.8.07 0 Comentários
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27 agosto 2007
Revista "Práticas de Animação"
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 27.8.07 0 Comentários
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24 agosto 2007
SPOT - Feira da Juventude
A Spot é destinada aos jovens europeus dos 12 aos 35 anos e vai centrar-se em quatro temas principais: Empreendorismo, Participação Cívica, Voluntariado e Criatividade.
Esta actividade incluirá a realização de diversas actividades: Debates, Informação diversa, Concertos, Animação Diversa, Espectáculos, Desfiles de moda, Festas com DJ, etc.
A organização espera a presença de 30 000 jovens visitantes, 700 dirigentes das associações juvenis, 123 representantes jovens dos países da União Europeia e cerca de 100 jovens artistas da Mostra Nacional de Jovens Criadores.
O programa da iniciativa inclui os seguintes eventos:
Youth Event (dias 15 e 17 de Setembro). Este evento consiste num encontro de 123 representantes jovens dos países da União Europeia, dos Conselhos Nacionais de Juventude dos estados-membros, países da EFTA e de organizações internacionais.
Tem como objectivo: o envolvimento e contribuição das organizações de juventude e dos jovens no processo de decisão no âmbito da política europeia de juventude, e terá como tema central o voluntariado jovem.
Reunião de Directores Gerais, responsáveis pela política de juventude de cada país da União Europeias (dias 15 e 18 de Setembro). Esta reunião terá como objectivos a discussão de temas como o voluntariado jovem, o incentivo ao empreendorismo jovem,
as perspectivas futuras da política Europeia da Juventude e avaliar o progresso da agenda para a área da juventude.
Mostra Nacional de Jovens Criadores e Concurso de Jovens Criadores, ambos organizados pelo Clube Português de Artes e Ideias (15 a 18 de Setembro). Esta exposição de jovens artistas portugueses consistirá na mostra dos melhores trabalhos apresentados a concurso em diversas áreas artísticas.
Mostra Associativa (15 a 18 de Setembro), organizada pelo Instituto Português da Juventude que onde serão apresentados e divulgados diversos trabalhos efectuados ao nível do associativismo no sector da juventude, das boas práticas na área do empreendedorismo, voluntariado, emprego, formação profissional, bem como demonstração das diversas oportunidades de participação cívica para os jovens portugueses.
Mostra Institucional (15 a 18 de Setembro), organizada pelo Instituto Português da Juventude onde se apresentarão os principais programas e medidas existentes no Estado para os Jovens.
Mostra de Patrocinadores (15 a 18 de Setembro), organizada pelo Instituto Português da Juventude para divulgação dos serviços dos patrocinadores do evento.
Encontro Nacional de Associações Juvenis (15 e 16 de Setembro), organizado pela FNAJ - Federação Nacional das Associações Juvenis, que contará com a presença de cerca de 700 jovens para a discussão dos temas actuais na política europeia de juventude.
Para mais informações acedam ao Portal da Juventude.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 24.8.07 0 Comentários
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22 agosto 2007
A propósito de Participação Social e Manifestações
A foto que ilustra este post foi por mim captada em Julho passado na Puerta del Sol em Madrid e documenta uma manifestação de uma organização que não identifiquei contra as touradas. Quando captei algumas imagens da referida manifestação fi-lo a pensar que seriam interessantes para ilustrar um artigo em que abordasse a questão da participação social. Afinal, um tópico imensamente caro a todos aqueles que trabalham na área da Animação Sociocultural.
Desconheço se a manifestação a que assisti era completamente legal no quadro jurídico espanhol, mas provavelmente era já que não vi as autoridades policiais que andavam por ali intervir. Os jovens participantes na referida manifestação, que como a imagem documenta tinha o sei quê de performance artística, não me pareceram estar a cometer qualquer acto ilícito. Sei apenas que a referida manifestção despertou a curiosidade de largas centenas de traseuntes, turistas na sua grande maioria, aos quais os organizadores facilitavam o acesso para fotografar e filmar. Desconheço, igualmente, o verdadeiro impacto desta manifestação na divulgação das ideias anti-tauromáticas dos seus participantes. Mas, e naturalmente não querendo estabelecer nenhum nexo de causa-efeito com a manifestação que presenciei, recordei-me dela ao ler esta semana na comunicação social que a estatal TVE deixou ou vai deixar de difundir touradas.
Recebi ontem na caixa de comentátios deste blogue um pedido de divulgação por parte da ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz para uma situação que aquela entidade considera ser uma atentado ao património histórico daquela histórica vila alentejana perpetuado por uma entidade pública (Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz) e por privados. Toda a informação sobre a situação denunciada por esta associação pode ser aqui consultada.
A manifestação anti-tauromática a que assisti em Madrid e a denúncia pública de alegados atentados ao património histórico de Monsaraz são exemplos, naturalmente muito distintos nos meios utilizados, de Participação Social, de acção colectiva visando a denúncia, a chamada de atenção, a introdução de mudanças em situações consideradas indesejadas por tais grupos sociais. Participação Social, que todos os políticos costumam dizer que pretendem estimular e apoiar, desde que, evidentemente, não vá contra as suas ideias, propósitos ou práticas.
A destruição de um campo de milho trangénico no Algarve na semana passada é, também e na mesma linha dos dois exemplos anteriores, um exemplo de Participação Social. Naturalmente e neste caso a maior diferença está na ilicitude do meio utilizado (invasão e destruição de propriedade privada) pelos manifestantes para chamar a atenção para as suas ideias. Aqui, como em quase tudo, os fins jamais podem justificar os meios. Seja como for, e que fique claro a minha total discordância face aos meios utilizados pelos jovens que destruiram o campo de milho em Silves, não deixa de ser paradoxal constatar que os mesmos tenham conseguido obter um inusitado eco, por parte da comunicação social, na divulgação das suas ideias. Entretanto as organizações que procuram agir com respeito pelas normas legais pouca ou nenhuma atenção despertam na mesma comunicação social, para as causas que procuram defender. Causas que, frequentemente, são bem mais sérias e preocupantes para o nosso futuro colectivo do que a utilização de trangénicos na agricultura.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 22.8.07 0 Comentários
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20 agosto 2007
Quanto vale uma licenciatura portuguesa em Animação Sociocultural no mercado de trabalho europeu?
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 20.8.07 0 Comentários
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18 julho 2007
Férias
Aqui mesmo neste blogue recomendo que utilizem a barra situada à esquerda, para pesquisarem o arquivo deste blogue, designadamente pelas temáticas dos artigos que ao longo dos últimos dois anos e meio aqui tenho escrito.
Na barra à esquerda poderão encontrar ligações (links) para outras páginas que vos podem eventualmente interessar. Neste âmbito quero de recomendar vivamente alguma ligações:
Em primeiro lugar recomendo a visita à página da APDASC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural. É, actualmente, a mais activa das associações de animadores do país e na sua página poderão encontrar notícias e conteúdos, com actualidade e interesse, sobre Animação Sociocultural. Fica, igualmente, o apelo a que, se reunirem as condições, se associem de modo a contribuir para que a Animação Sociocultural seja cada vez mais reconhecida.
Em segundo lugar recomendo a visita aos blogues do colegas animadores (é provável que também eles tenham merecidas férias por esta altura) Albino Viveiros, Bruno Moita, Rogério Silva e Ruben Costa.
Por último, deixo-vos a referência ao meu outro projecto na Internet, a página Anigrupos: Recursos para Animação de Grupos onde podem encontrar artigos e ligações sobre animação de grupos e mais de duas dezenas de jogos, dinâmicas e exercícios utilizáveis neste âmbito por animadores, professores, formadores e outros profissionais da área do trabalho social e educativo. Lá, poderão encontrar: jogos de apresentação, de quebra-gelo e de motivação; exercícios e dinâmicas para reforço do conhecimento interpessoal, da coesão grupal e das competências para o trabalho em grupo; jogos cooperativos e educativos, etc.
Para todos um até já com votos de boas férias para aqueles que as possam ter. Voltamos no final de Agosto.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 18.7.07 0 Comentários
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16 julho 2007
ESTATUTO DO ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Comecei a ouvir falar deste tema, algures no início da década de 1980. Era então “animador” na Casa de Cultura da Juventude de Évora e, nessa qualidade, estive presente num Encontro de Animadores Culturais que se realizou na Figueira da Foz com o objectivo de discutir a problemática do “Estatuto e da Carreira dos Animadores”. Importa esclarecer que o que estava em causa nesse Encontro realizado há quase 30 anos (o tempo passa mesmo a correr) era a integração na Função Pública, designadamente nos quadros do então FAOJ – Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis, de duas centenas de “animadores” que exerciam funções de animação nas Casas de Cultura da Juventude que funcionavam nas capitais de distrito. Funções que então se centravam essencialmente na realização de actividades de promoção cultural direccionadas aos jovens nas áreas do teatro, do cinema, da fotografia, do vídeo e da expressão gráfica e plástica. Trabalho essencialmente desenvolvido no âmbito de ateliers onde os participantes tinham ocasião de aprender e praticar tais actividades. Acção complementada por actividades de divulgação e de sensibilização para a prática das mesmas. Na época não havia nenhuma formação certificada para o exercício de funções de animação. Estes “animadores” eram, fundamentalmente, indivíduos habilitados com ensino não-superior, alguns com formações complementares em áreas artísticas, e que frequentavam com regularidade em cursos e workshops de formação de animadores promovidos pelo próprio FAOJ. Os intentos então prosseguidos saíram gorados face a alterações que, pouco depois, se verificaram no quadro político-governamental do país e durante alguns anos o tema deixou de ser falado.
Até que, e em parte então já pela intervenção da ANASC – Associação Nacional dos Animadores Socioculturais, a questão do Estatututo e da Carreira dos Animadores Socioculturais voltou a ser falado. Tal aconteceu num momento em que já existiam cursos técnico-profissionais de Animação Sociocultural e, pelo menos, um curso médio nesta área. À semelhança do que aconteceu na década de 1980, uma vez mais, o que estavam realmente em causa era a tentativa de enquadrar na Administração Pública, particularmente nas autarquias locais, um conjunto de profissionais com formação técnico-profissional, média e superior em áreas relacionadas com a Animação Sociocultural. Desta feita os resultados foram mais positivos, com a definição, ainda que relativamente vaga e incompleta, da carreira de Animador Sociocultural ao nível das categorias de pessoal Técnico-profissional e de Técnico Superior da Administração Pública e com a respectiva inclusão das mesmas nos quadros de pessoal de muitas autarquias locais.
Acontece que o momento actual apresenta contornos distintos dos dois anteriormente referidos. Para começar devemos ter em consideração que a capacidade de absorção de profissionais da Animação por organismos da Administração Pública (Central e Local) é hoje muito mais reduzida em consequência das cada vez maiores restrições orçamentais. Acresce que mesmo as pequenas conquistas dos Animadores Socioculturais, antes referidas, estão hoje em perigo por força da mais que provável aprovação de um novo sistema de vínculos e carreiras da Administração Pública que se poderá traduzir numa muito menor diversidade de carreiras e significar, em especial para os jovens, uma maior precariedade no emprego público e a possibilidade de despedimento da Função Pública em condições idênticas às previstas no Código do Trabalho para o sector privado.
Falar hoje, em Portugal, de um Estatuto e de uma Carreira do Animador Sociocultural implica ter em consideração a crescente dificuldade de emprego no sector público e o aumento exponencial do número de indivíduos com habilitações ao nível técnico-profissional e superior para o desempenho de funções de Animação Sociocultural. A conjugação destes factos leva a que, na actualidade, aqueles que conseguem emprego na área se dispersem cada vez, quer ao nível da natureza das funções que exercem, quer ao nível da tipologia das entidades patronais, quer ao nível dos vínculos laborais. Tal dispersão dificulta, por certo, o estabelecimento de normas de enquadramento profissional que possam ser aplicadas a essas múltiplas de realidades.
Em relação aos indivíduos com qualificação técnico-profissional para o exercício de funções de Animação Sociocultural a situação parece caminhar para alguma normalização e regulamentação. Com efeito, e como se pode constatar aqui, a Animação Sociocultural é uma das áreas de educação e de formação contempladas no Catálogo Nacional das Qualificações estando para breve a divulgação dos respectivos Perfil Profissional e Referencial de Formação. Medidas que surgem no âmbito da reforma do ensino técnico-profissional de que resultou a uniformização das designações dos cursos do ensino secundário técnico-profissional até aqui existentes na área da Animação.
Ao nível do ensino superior a situação afigura-se bem mais complexa. Para começar, e concordando com a opinião expressa por inúmeros colegas, a aplicação do processo de Bolonha não se traduziu, como seria expectável, na uniformização das designações dos cursos e dos respectivos currículos, o que infelizmente não abona na consolidação da Animação Sociocultural. Depois, considero que as dificuldades a ultrapassar para que a Animação Sociocultural possa um dia vir a ser uma profissão regulamentada (como acontece com medicina, advocacia, arquitectura, psicologia, etc.), parecem-me quase inultrapassáveis num país onde profissões bem mais antigas e socialmente reconhecidas, (Assistente Social, por exemplo) ainda não o foram. A situação, a nível comunitário, onde a Animação Sociocultural apenas é uma profissão regulamentada na Polónia, também não tenderá a facilitar este processo. Talvez não tenha sido apenas por uma menor afirmação da Animação Sociocultural, que os nossos vizinhos espanhóis mantiveram, com Bolonha, a formação na área da Animação Sociocultural inserida na área da Pedagogia Social. É que esta profissão é reconhecida e, mais importante, regulamentada não só em Espanha, mas também na maioria dos países europeus (uma das excepções é Portugal).
Provavelmente, perdemos há alguns anos a oportunidade de colectivamente conseguirmos este desígnio ao não termos avançado no momento apropriado para a constituição de uma verdadeira associação socioprofissional que pudesse ter lutado junto dos poderes políticos pela regulamentação da profissão. Ainda que tal seja hoje possível, há que ter em consideração que os projectos de lei que brevemente serão discutidos em sede parlamentar tenderão a dificultar em muito a criação deste tipo de associações e a sucessiva regulamentação de novas profissões.
A conjugação de todos estes factores, e de outros que aqui não referi para não alongar demasiado este artigo, não pode deixar de se traduzir em algum cepticismo da minha parte em relação a uma regulamentação da nossa actividade traduzida num Estatuto do Animador Sociocultural. Espero, obviamente, estar enganado. Julgo, por tudo isto, que os nossos esforços terão de continuar centrados na promoção do reconhecimento social e institucional da natureza específica da Animação Sociocultural e das funções e competências dos Animadores Socioculturais, especialmente daqueles que possuem habilitações de nível superior nesta área. Neste desígnio deveríamos poder contar com o apoio e com a colaboração das instituições superiores que leccionam formação nesta área designadamente ao nível da teorização, da investigação e da divulgação técnica e científica. Mas isto não me parece fácil, já que o envolvimento nessas instituições de quadros docentes com formação académica e trabalho científico na área da Animação Sociocultural continua a ser muito residual.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 16.7.07 1 Comentários
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06 julho 2007
"REVISTA DE JUVENTUD" (JUNHO DE 2007)
Para abordar estas temáticas, os autores escolheram seis países europeus, utilizando como critério de selecção a sua situação específica, ou em outros casos as soluções que encontraram para ultrapassar as problemáticas em análise, nomeadamente aquelas que se podem considerar como “boas práticas”.
Os países retratados ao longo dos diversos artigos da revista são: a Bulgária porque, consideram os editores, pode ser importante, perante a sua entrada na União Europeia, conhecer a sua situação e a especificidade das medidas relacionadas com a população de etnia cigana; Reino Unido e Finlândia, países que obtiveram excelentes resultados no “Relatório PISA (OCDE), mas com um elevado desemprego juvenil na Finlândia, e altas taxas de emprego juvenil no Reino Unido; Dinamarca e Áustria, que tem taxas de desemprego juvenil baixas (5,6%) e reduzido abandono escolar precoce; Eslovénia, que conta com 4,2% de abandono escolar precoce onde, simultaneamente, o desemprego juvenil atinge a alta cifra de 16,9%; e finalmente a Espanha pela suas altas taxas de abandono escolar prematuro, a precariedade do emprego entre os jovens, mas também por aquilo que os editores da revista consideram como sendo boas práticas que se tem implementado, especialmente ao nível local.
São dez interessantes artigos sobre duas das problemáticas juvenis mais relevantes em toda a Europa a que Portugal obviamente também não escapa.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 6.7.07 0 Comentários
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04 julho 2007
Animação na Blogosfera
Retirámos as ligações aos blogues “ANIMA-ESEB”, e “SER ANIMADOR”, uma vez que os mesmo não sofrem quaisquer actualizações há muitos meses.
Acrescentámos a ligação ao blogue “Reanimar-te” do animador Ruben Costa, a quem endereçamos os nossos parabéns e que esperamos que consiga manter vivo este seu espaço de reflexão e de divulgação da Animação Sociocultural.
Mantivemos as ligações já anteriormente existentes aos blogues “ExDra-Animação - Expressão Dramática, Teatro e Animação Cultural” do Prof. Avelino Bento da ESSE de Portalegre; “Animação Sociocultural e Insularidade” do animador Albino Viveros; “La Maleta” do animador Rogério Duarte Silva; e “O Animador Cultural e Desportivo” do animador Bruno Moita. Tratam-se de blogues regularmente actualizados e com conteúdos com interesse para aqueles que estudam ou trabalham na área da Animação Sociocultural. Fica, por isso, a recomendação de que visitem estes espaços.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 4.7.07 6 Comentários
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29 junho 2007
ASSOCIATIVISMO E RECURSOS HUMANOS
Vem tudo isto a propósito da constatação de que o recém-criado PAJ – Programa de Apoio Juvenil limita a 30% do custo total de um projecto a parcela de estrutura onde se somam os recursos humanos às despesas de funcionamento corrente (água, energia, comunicações, etc).
Ora bem, acredito que o desenvolvimento do associativismo, em geral, e do juvenil em particular só é possível com a intervenção profissional recursos humanos devidamente qualificados. Poder-se-á argumentar que o associativismo juvenil deve assentar no trabalho voluntário dos associados. Argumento difícil de refutar mas que esquece que para ser verdadeiramente possível e minimamente eficaz o trabalho voluntário tem de ser devidamente enquadrado de um ponto de vista técnico. Porque me parece óbvio que sem motivação, formação, orientação e organização o trabalho voluntário dificilmente é viável.
Na minha modesta, e provavelmente não devidamente informada, opinião defendo que a prioridade estratégica de uma política de apoio ao desenvolvimento sustentado do associativismo juvenil, passível de se traduzir num grau de crescente autonomia face a financiamentos públicos e, simultaneamente, em mais e melhores ofertas de actividades e de oportunidades de participação para os jovens deveria assentar em mecanismos que permitissem dotar as associações de recursos humanos profissionais, devidamente habilitados do ponto de vista técnico. Porque acredito que tais recursos permitiriam a concepção e implementação de projectos mais adequados e eficazes. Porque acredito que desse modo se garantiria uma maior e mais efectiva participação de jovens. Recorde-se que a promoção da participação requer um trabalho avalizado, contínuo e sistemático na motivação e formação daqueles que se pretende envolver e no estabelecimento e manutenção de estruturas organizativas que promovam e possibilitem essa participação. Por outro lado creio que tais recursos são essenciais no estabelecimento de parcerias com outras entidades susceptíveis de co-financiarem projectos e actividades e no pleno aproveitamento de outros programas e mecanismos de apoio. São, ainda, essenciais na angariação, mobilização e correcta gestão de outros recursos humanos, materiais e logísticos.
Por último não podemos escamotear que o associativismo, em geral, e o associativismo juvenil, em particular, poderiam, e deveriam na minha opinião, contribuir para o aproveitamento pela sociedade de recursos humanos devidamente habilitados pelo nosso sistema educativo. Estamos obviamente a falar de jovens recém-formados que encontram cada vez maiores dificuldades na sua adequada integração profissional, face aos estrangulamentos do mercado de emprego, designadamente nas administrações públicas.
Por tudo isto tenho muita dificuldade em entender as limitações dos apoios que as associações juvenis podem receber para fazer face a custos com recursos humanos. Alegar-se-á que ao Estado compete essencialmente apoiar actividades para os jovens e não os custos de estrutura e funcionamento das associações. Posso até concordar com tal princípio se excluirmos destas parcelas os custos com a contratação de profissionais devidamente habilitados para o exercício de funções técnicas designadamente de gestão, formação e animação associativa, devidamente enquadrados em projectos que visem o desenvolvimento sustentado de espaços de participação juvenil que se traduzam em mais e melhores ofertas de actividades para os jovens.
As opiniões antes expressas, não podem deixar de reflectir a minha experiência pessoal ao longo das últimas décadas. Nestes anos assisti à criação, ao crescimento, ao desenvolvimento e, naturalmente, ao desaparecimento de largas dezenas de associações juvenis. Se me perguntarem qual o factor crítico no sucesso e no insucesso dos projectos associativos que acompanhei não hesitaria em apontar a existência, ou não, de recursos humanos devidamente habilitados. A falta de infra-estruturas e de recursos financeiros para o desenvolvimento de actividades superam-se com muito maior facilidade com tais recursos humanos, enquanto que, com alguma frequência, assisti ao desbaratar de condições materiais e financeiras por falta desses mesmos recursos.
Por último gostaria de expressar que acredito que a acção no âmbito social, e é aqui que temos de situar a promoção da participação juvenil através das associações de jovens, não se faz, não se pode fazer sem recursos humanos adequados. Não devo ser o único já que outros programas de apoio à acção social quer de âmbito nacional (Escolhas, ADIS/SIDA, por exemplo), quer de âmbito internacional (Apoio a Organizações Não-Governamentais Europeias de Juventude) contemplam o apoio ao recrutamento de profissionais devidamente habilitados. Exigem, é certo, que tais profissionais possuam habilitações e experiência adequados e estabelecem montantes máximos de financiamento (quase sempre equiparados aos salários de funcionários públicos com habilitações similares) mas contemplam-nos e em alguns casos tais apoios ao recrutamento de profissionais constituem parte substancial de tais programas.
A terminar, e porque sei que muitos dos que aqui chegam são, ou pretendem ser, animadores socioculturais fica a minha convicção de que os mesmos poderiam, profissionalmente, desenvolver um papel essencial na promoção do associativismo e da participação juvenil. Pela sua formação e pelos pressupostos técnicos e metodológicos em que a sua actuação se centra e deve centrar. Construindo, implementando e avaliando adequadamente projectos e actividades, implicando os jovens, promovendo processos de transformação e mudança nas comunidades, etc., etc.
Publicado por JOSÉ VIEIRA à(s) 29.6.07 0 Comentários
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