A denominada “blogosfera” pode ser, entre muitas outras coisas, um espaço de comunicação pessoal e íntima. No entanto, e até hoje, este blogue nunca assumiu tal forma. Optei, até aqui, por colocar on-line artigos de teor informativo e reflexivo sobre problemáticas relacionadas com a Animação Sociocultural e as suas ligações, mais ou menos directas, com o trabalho com jovens. Procurei, fundamentalmente, trazer para este espaço conteúdos que pudessem interessar a animadores socioculturais e a outros profissionais que trabalham com e/ou para jovens. Esse continuará a ser a linha de rumo principal deste blogue. Mas, e a partir de hoje, passarei, também, a partilhar com aqueles que por aqui passam alguns conteúdos mais privados.
Defino-me, enquanto profissional, como Animador Sociocultural. Comecei a definir-me assim há mais de duas décadas, num tempo onde era, ainda mais difícil do que hoje, explicar aos outros o que é que isso é. Fiz, como muitos outros animadores da minha geração, um percurso de auto-didacta. Tive o privilégio de poder experimentar as mais variadas teorias e técnicas no trabalho com grupos de jovens em torno de áreas muito diversificadas (audiovisuais, expressão gráfica e plástica, fotografia, teatro, etc) em contextos de educação não-formal e de tempos livres. Nos últimos anos tive, também, oportunidades de me envolver em projectos e situações na área da educação e da formação de animadores e de dirigentes associativos. Cometi erros, tive, aqui e ali, alguns sucessos, mas, e nesse percurso, às vezes sinuoso, foi crescendo a convicção de que a Animação Sociocultural pode desempenhar de modo eficaz papeis muito importantes na nossa sociedade. Porque a considero que é uma metodologia de trabalho com indivíduos, grupos e comunidades capaz de responder, com eficácia e de modo adequado, aos respectivos anseios e problemáticas e de promover o seu desenvolvimento.
Sou, por tudo isso, Animador Sociocultural por convicção e por vocação. Mas… Neste momento sou, também, um Animador Sociocultural muito pouco activo. Apesar de reunir, e digo-o sem falsas modéstias, um conjunto de competências susceptíveis de me permitirem desenvolver uma actividade profissional nesta área o que estou a fazer nada tem que ver com Animação Sociocultural, por mais polissémico que seja este conceito. Trabalho numa instituição vocacionada para o trabalho para (e, talvez, com) jovens, que visa estimular e apoiar a sua participação e integração social. Trata-se, obviamente, de áreas que constituem um dos âmbitos possíveis da Animação Sociocultural e onde há imenso trabalho por fazer. Mas… Ossos do ofício de ser trabalhador por conta de outrem e, também, de ser funcionário de uma Administração Pública onde continua a haver muito a fazer, designadamente na área da gestão de recursos humanos.
Acredito, quero mesmo acreditar, no entanto, que melhores dias por aqui chegarão. Que mais não seja porque “desanimação” e “animação” são antónimos, não é?
Defino-me, enquanto profissional, como Animador Sociocultural. Comecei a definir-me assim há mais de duas décadas, num tempo onde era, ainda mais difícil do que hoje, explicar aos outros o que é que isso é. Fiz, como muitos outros animadores da minha geração, um percurso de auto-didacta. Tive o privilégio de poder experimentar as mais variadas teorias e técnicas no trabalho com grupos de jovens em torno de áreas muito diversificadas (audiovisuais, expressão gráfica e plástica, fotografia, teatro, etc) em contextos de educação não-formal e de tempos livres. Nos últimos anos tive, também, oportunidades de me envolver em projectos e situações na área da educação e da formação de animadores e de dirigentes associativos. Cometi erros, tive, aqui e ali, alguns sucessos, mas, e nesse percurso, às vezes sinuoso, foi crescendo a convicção de que a Animação Sociocultural pode desempenhar de modo eficaz papeis muito importantes na nossa sociedade. Porque a considero que é uma metodologia de trabalho com indivíduos, grupos e comunidades capaz de responder, com eficácia e de modo adequado, aos respectivos anseios e problemáticas e de promover o seu desenvolvimento.
Sou, por tudo isso, Animador Sociocultural por convicção e por vocação. Mas… Neste momento sou, também, um Animador Sociocultural muito pouco activo. Apesar de reunir, e digo-o sem falsas modéstias, um conjunto de competências susceptíveis de me permitirem desenvolver uma actividade profissional nesta área o que estou a fazer nada tem que ver com Animação Sociocultural, por mais polissémico que seja este conceito. Trabalho numa instituição vocacionada para o trabalho para (e, talvez, com) jovens, que visa estimular e apoiar a sua participação e integração social. Trata-se, obviamente, de áreas que constituem um dos âmbitos possíveis da Animação Sociocultural e onde há imenso trabalho por fazer. Mas… Ossos do ofício de ser trabalhador por conta de outrem e, também, de ser funcionário de uma Administração Pública onde continua a haver muito a fazer, designadamente na área da gestão de recursos humanos.
Acredito, quero mesmo acreditar, no entanto, que melhores dias por aqui chegarão. Que mais não seja porque “desanimação” e “animação” são antónimos, não é?
1 comentário:
Estive a ler atentamente os seus textos e está realmente de Parabéns!! É uma grande ajuda para quem , como eu, procurava informação sobre o «mundo do trabalho» de um animador sociocultural. Adorei! Mais uma vez Parabéns! E continue...
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