30 maio 2007

Registos breves

Caminhos em Animação, Despertar da Mente, Faz da Animação a tua Educação, Célula Animada, Animar para Educar e Vamos Animar são as ligações a blogues da autoria de alunos do 3º ano da Licenciatura em Educação da Universidade do Minho (Braga), que frequentam a disciplina de “Projecto e Seminário de Educação de Adultos e Intervenção Comunitária”. Estes 6 espaços permitem acompanhar a evolução dos projectos de animação que aqueles alunos estão a realizar no âmbito da sua formação e incluem alguns textos de pesquisa sobre conceitos relacionados com animação.

O Prof. Avelino Bento da Escola Superior de Educação de Portalegre endereçou-me os parabéns pela reestruturação deste espaço através de um artigo publicado no blogue Exdra/Animação. Agradeço de forma sentida os elogios ali feitos ao trabalho que tenho vindo a desenvolver neste blogue ainda que, sem falsas modéstias, me pareçam ligeiramente exagerados.

25 maio 2007

A metodologia de projecto na Animação Sociocultural

Um dos princípios fundamentais de actuação em Animação Sociocultural é a utilização da denominada “metodologia de projecto” nas suas intervenções. Entre outras coisas, tal significa que as actuações devem ser devidamente fundamentadas e justificadas numa análise da realidade onde se pretende intervir. Significa, também, que as actividades que se implementam e as metodologias que se utilizam não constituem um fim em si mesmas, mas antes meios de atingir objectivos previamente estabelecidos.

Se é verdade que poucos colocarão em causa os princípios antes enunciados, a realidade das intervenções levadas acabo por Animadores Socioculturais frequentemente resultam em distorções, maiores ou menores, desses mesmos pressupostos teóricos. Com efeito é frequente partir-se, por decisão dos próprios animadores ou, mais frequentemente, por imposições externas, do fim, isto é de uma ideia das actividades que se pretendem realizar que, deste modo, acabam por constituírem-se como o próprio objectivo da intervenção do animador (quantas vezes não lemos já que o objectivo de um projecto é a promoção desta ou daquela actividade?). Neste caso os objectivos elaboram-se não a partir dos resultados obtidos da aplicação de técnicas e instrumentos de observação e análise da realidade, mas antes das actividades que se pretendem realizar. A própria fundamentação do projecto deixa de ser baseada nesses mesmos resultados para se constituir numa mera justificação das actividades que se pretendem atingir.

Importa ter presente que uma parte não desprezível das actuações levadas a efeito por animadores socioculturais resulta de “encomendas” institucionais muito centradas no interesse de se realizar esta ou aquela actividade. Os motivos destas “encomendas” podem ser os mais diversos: porque há financiamentos (ou outros recursos) para um determinado tipo de acções; porque é tradição fazer-se aquela actividade; porque se viu algo daquele tipo e se achou que é uma boa ideia reproduzi-lo; etc.

Nestas circunstâncias, e de modo a não colocar de parte princípios basilares da Animação Sociocultural, impõe-se uma estratégia de actuação que não passe por cima de uma análise da realidade. Naturalmente que esta não será centrada na identificação de potencialidades, limitações e necessidades de um grupo ou comunidade, como se sustenta na tradicional metodologia de projecto. Será, antes, centrada na identificação de aspectos críticos e oportunidades decorrentes da realização de uma determinada acção, num determinado contexto e direccionada a um público específico. Interessa aqui aferir, com objectividade, o interesse e a viabilidade das acções que se pretendem desenvolver e, simultaneamente, obter informação que as permita desenhar de um modo adequado para que produzam o máximo efeito e se minimizem riscos e dificuldades identificados nessa análise a realidade.

21 maio 2007

De um Animador Sociocultural

Tomar, 13 de Maio de 2007
Por volta das 15h acordo e vou tomar o pequeno almoço. Entretanto vou ver as noticias do dia e faço o mesmo com os meus mails. Começam a aproximar-se as 17h e está um dia bonito para ir a uma esplanada beber um café. Sei que ás 18h vai haver teatro e penso que seria um bom programa para depois do café.
Não faço a mínima ideia de que peça de teatro é, sei apenas que é de um grupo de Castelo Branco, mas a sua qualidade ou género não sei nem de perto nem de longe. Mas como me considero um devorador de eventos culturais, pelo menos dos poucos existentes nesta cidade, não havia razão especial para não assistir a este, ainda por cima grátis (facto com o qual nem sempre concordo). Tenho algum "ódio" de estimação por aqueles jovens que dizem:
"Nesta cidade não se passa nada!" e depois quando há eventos a acontecer não vão, a maioria das vezes sem justificação lógica. O pior é que muitas dessas pessoas são minhas amigas, mas enfim, não é por isso que para mim deixam de ser especiais, mas que me enervam com essa conversa, isso é um facto, eheh.
Envio uma mensagem a 3 pessoas amigas a perguntarem se querem ir. Não vão ( o normal, lá está). Saio de casa para ir à espalanda beber café, deparo-me com a feira de velharias e compro um objecto engraçado por 1euro. São quase 18h e vou em direcção ao Cine-teatro preparado para ir sozinho ao teatro (também nada de anormal), mas lembrei-me que há uma amiga que mora a caminho, passo por sua casa e por acaso arranjo companhia.
Começa a peça às 18h15. Nada de transcendente, mas já deu para rir um pouco, tem ideias giras, mas vê-se que há actores com pouca experiência e algo nervosos. Mas a peça é gira, tendo em conta o amadorismo, conjuga teatro, com dança e musico ao vivo. Tem algum humor negro (que eu tanto gosto), no sentido em que goza com o dia-a-dia de muitos casais portugueses, algo desgraçados da vida. Mas a peça termina passado pouco tempo. Foi engraçada, mas muito curta, cerca de 15/20m. Aseguir dá-se a apresentação, com video-projecção, de todo o projecto que está por detrás desta peça de teatro. Em quase uma hora o projecto é apresentado em forma de documentário, com uma relativa qualidade. Ou seja, chego à conclusão que não assisti propriamente a uma peça de teatro, como julgava, mas posso dizer que assisti ao vivo à apresentação de um puro e verdadeiro projecto de Animação Sociocultural, na sua essência.
Este projecto, denominado ®existir, foi desenvolvido por uma senhora/rapariga (Filipa Francisco) formada na área da dança e integrada no CENTA (Centro de Estudos e Novas Tendências Artísticas), que foi convidada a ir dar aulas aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco. A partir daí o que esta pessoa fez com os reclusos foi pura e simplesmente Animação Sociocultural. Projectou com os reclusos esta peça de teatro (denominada de "Nus-Meios"), em que os reclusos (alguns homens e mulheres, nem todos claro) foram eles próprios os agentes activos e até criadores desta peça. Obviamente que tudo começou com simples aulas de teatro-dança, mas depois tudo foi surgindo com a força da dançarina (Filipa), de levar isto mais além. Calculo eu, que tenha sido necessária muita força de vontade de todas as partes, da Filipa, do Estabelecimento Prisional e dos próprios reclusos. Sabemos nós da grande dificuldade que é trabalhar nestes meios, mas há quem seja um verdadeiro animador e faça verdadeira animação, porque neste projecto, sim, fez-se Animação Sociocultural. Porque aqui sim, o público-alvo foi envolvido activamente na acção e, apesar da Filipa ter sido a grande "cabeça" de toda a peça (encenou, escreveu), os próprios reclusos participaram com as suas histórias de vida no argumento desta peça, que partiu de um ideia já elaborada. Contudo, é de salientar a vontade de acreditar que as coisas são possíveis de acontecer. E todos os animadores têm aqui um exemplo concreto de um "sonho" tornado realidade.
Esta foi a 4ª vez que a peça foi apresentada ao público, onde do elenco fazem parte cinco reclusos, alguns outros que integraram o projecto já saíram em liberdade e outros não tiveram a força suficiente para continuar, de qualquer modo é de louvar este iniciativa. A peça são apenas 15/20m, o restante tempo tratou-se da apresentação do projecto e no final houve até espaço para perguntas e respostas com todos os envolvidos. Houve também aquela "choradeira" habitual com a directora do CENTA e do Estabelecimeto Prisional, e também alguns reclusos emocionados e comovidos. Mas isto para vos dizer que trabalhar com qualquer público-alvo e ir com ele à essecência da Animação é possível. Temos é de ser fortes e acreditar que podemos fazer os outros mais felizes independentemente da situação social, económica, cultural, física e mental.
No final, saí com um pensamento, que também partilho aqui com vocês com a certeza de que vão compreender o que quero dizer. Não desvalorizando nada nem ninguém, fiquei, mais uma vez, com a sensação de que não é necessário nenhum curso de Animação para se ser um óptimo animador. Há inúmeras pessoas, como esta Filipa, que praticam a Animação no dia-a-dia sem sequer saberem bem o que é a Animação, e, antagonicamente, há muitas pessoas denominadas de animadores que não praticam a Animação. Aliás, ao longo de toda esta apresentação nunca se mencionou a palavra Animação, porém, segundo os meus conhecimentos, isto sim, é Animação Sociocultural.
No entanto, sei também que um curso nesta área ajuda muita gente a desenvolver bons projectos, mas é necessário também que nas veias de uma pessoa haja sangue verde e animado, para poder ir à prisão e não ter vergonha.
Há algum tempo que andava deslocado do mundo da Animação e até com incertezas se de facto é esta área que quero prosseguir profissionalmente.
Continuo com dúvidas em relação a isso por motivos (gostos) simplesmente pessoais, mas de uma coisa tenho a certeza: não quero nunca estar longe de quem acredita que a Animação não é uma utopia, mas sim uma realidade complexa e difícil, tal como também tenho a certeza de que quero ser um animador informal e anónimo, no meu dia-a-dia, nos pequenos gestos com quem está próximo de mim, seja quem for.
O texto acima transcrito, que recebi por e-mail, é da autoria de Rafael Vieira, um jovem de 24 anos que reside em Tomar e que é licenciado em Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação de Beja. Tive o prazer de conhecer o "Rafa" quando lhe dei aulas na ESE de Beja e dele conservo uma muito boa impressão enquanto pessoa e, muito especialmente, enquanto animador sociocultural.

16 maio 2007

“A História do Meu Nome”

Este artigo apresenta-vos uma dinâmica para reforço do conhecimento interpessoal em grupos que utilizo, com alterações, há anos em acções de formação de animadores e que reencontrei recentemente na página Internet do projecto “Wilderdom”. Nesta página, em língua inglesa, podem os interessados (animadores, formadores e educadores) encontrar um amplo conjunto de actividades, dinâmicas, exercícios e jogos utilizáveis no trabalho com grupos.

Objectivos:
Facilitar o conhecimento interpessoal num grupo e ajudar a criar um clima que favoreça um adequado funcionamento de um grupo.
Pode, também, se no grupo existir diversidade cultural contribuir para ajudar a criar compreensão e respeito intercultural.

Tamanho do grupo:
12 a 24 elementos

Tempo requerido:
30 a 45 Minutos

Material:
Nenhum

Lugar:
Qualquer lugar com capacidade para acolher satisfatoriamente o grupo

Breve descrição:
A dinâmica consiste em propor aos elementos de um grupo que partilhem entre si a origem e o significado do seu nome próprio. Podem, por exemplo, contar quem lhes escolheu o nome (pais, outros familiares, outras pessoas), como se processou essa escolha (podem aqui recordar episódios de que tenham conhecimento que tenham acontecido quando o nome foi escolhido) e quais os motivos dessa escolha. Podem, ainda, partilhar com os outros o significado do seu nome (se o conhecerem), os diminutivos do seu nome que pessoas próximas costumam ou costumavam usar para os chamar, se gostam, ou não, do seu nome, que outro nome gostariam de ter, de que nomes gostam, que nomes escolheram ou pensam escolher para dar a filhos e/ou familiares, etc.

Desenvolvimento:
Porque não se trata de uma dinâmica destinada a facilitar os primeiros contactos entre pessoas que ainda não se conhecem, importa que antes da realização desta dinâmica o grupo tenha já realizado outros jogos e dinâmicas de apresentação, de quebra gelo e/ou de memorização de nomes.
A dinâmica pode ser realizada em:
Pares: A partilha inicial de informação realiza-se com os participantes agrupados aos pares. Posteriormente, em grupo alargado, cada elemento do par apresenta a história do nome do colega com quem esteve a falar.
Em grupo alargado: Nesta variante dá-se um tempo para reflexão e preparação individual e a seguir, com o grupo reunido numa roda, cada participante apresenta ao grupo a história do seu nome. Na variante que costumo utilizar, peço aos participantes que se sentem no chão numa roda, coloco no centro uma folha de cartolina e um marcador. Depois peço que cada participante, à vez e começando sempre por mim, se sente no centro da roda junto à cartolina, escreva nela o seu nome próprio e apresente ao grupo a história do seu nome.

Se estiveres interessado em conhecer jogos e dinâmicas para o trabalho com grupos consulta a minha outra página aqui ou dá uma vista de olhos pelas ligações que disponibilizo na barra da direita na secção “Ligações a ferramentas eventualmente úteis”.

10 maio 2007

RENOVAÇÃO DO BLOGUE ANIJOVEM

Passados mais de dois anos desde a criação deste blogue achei chegada a altura de lhe introduzir alguns retoques, procurando aproveitar as potencialidades entretanto acrescentadas pelo Blogger. Faltam ainda alguns retoques, mas a imagem deste espaço será esta nos próximos tempos.

Quanto ao conteúdo permanece a intenção de contribuir para divulgar informação e provocar a reflexão e o debate em torno do conceito e da prática da Animação Sociocultural e do trabalho desenvolvido com jovens neste âmbito.

07 maio 2007

Notícias da Semana

REVISTA “ANIMADOR SOCIOCULTURAL”
Está já disponível a edição on-line do nº2 (Maio/Setembro de 2007) da revista oficial da RIA – Rede Ibero-Americana de Animação Sociocultural. Nesta edição, que pode ser consultada aqui, podem ser lidos mais de uma dezena de artigos sobre Animação Sociocultural. Um destaque especial para os artigos dos portugueses Avelino Bento “Teatro e animação sociocultural: parceiros inequívocos em estratégias de participação social e de desenvolvimento cultural” e Albino Viveros, “Os desafios que se colocam à animação sociocultural – Uma visão a partir da região autónoma da Madeira”.

PROGRAMA “TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS”
Decorre, até 31 de Maio, a segunda fase de candidaturas ao programa “Todos Diferentes, Todos Iguais, promovido pelo IPJ – Instituto Português da Juventude. Recordamos que este programa tem como objectivo promover um debate participado sobre os direitos humanos, bem como promover e celebrar a diversidade e que permite obter financiamentos para a realização de acções em diferentes domínios como já havíamos explicado aqui.

04 maio 2007

Conselho de Ministros cria a Comissão Interministerial para as Políticas da Juventude

Uma resolução do Conselho de Ministros de 3 de Maio de 2007 cria a Comissão Interministerial para as Políticas da Juventude (CIJ) com o objectivo de melhorar a articulação entre os diferentes departamentos ministeriais envolvidos nas políticas públicas de resposta aos problemas dos jovens.
O comunicado da referida reunião de Conselho de Ministros esclarece os objectivos a prosseguir pela Comissão agora criada como sendo:
a) Assegurar a coordenação, a nível político, das diversas medidas adoptadas no âmbito da política de juventude do Governo;
b) Assegurar a articulação horizontal entre os diferentes departamentos ministeriais envolvidos na resposta aos problemas suscitados e na execução das políticas;
c) Elaborar periodicamente relatórios de avaliação do grau de execução das medidas integradas no âmbito das políticas de juventude.
De salientar, numa perspectiva histórica, que esta não é a primeira vez que na esfera governamental é criada uma comissão interministerial com o objectivo de assegurar a coordenação intersectorial nas políticas dirigidas aos jovens. No passado quando tais estruturas funcionaram não foram particularmente evidentes os resultados da sua actuação ainda que não possa deixar-se de elogiar o propósito de prosseguir actuações que pela sua natureza devem obviamente ser transversais e integradas.

03 maio 2007

Publicada a nova orgânica do IPJ

Foi hoje publicada, no Diário da República, a nova lei orgânica do Instituto Português da Juventude. Para a consulta integral do texto clicar aqui.
Uma primeira análise ao teor do documento agora conhecido permite constatar que no essencial se mantêm as atribuições deste organismo da administração pública, designadamente no que respeita à promoção do associativismo juvenil, da cidadania, da ocupação dos tempos livres, da informação e da mobilidade geográfica dos jovens em Portugal e no estrangeiro. Importa, no entanto, destacar como relativa novidade a referência expressa da promoção da educação não-formal, área que nos parece desde sempre ser uma das mais importantes na intervenção sócio-educativa do Estado dirigida aos jovens. De salientar, ainda, a referência expressa à necessidade de criar as condições para uma intervenção mais eficaz no âmbito das politicas sectoriais de interesse para juventude, designadamente nas áreas da habitação, do empreendedorismo, do emprego, da formação, da ciência e tecnologia, da cultura, do ambiente e da saúde.
Quanto à futura orgânica deste "novo" IPJ o diploma agora publicado deixa ainda muito por revelar já que uma boa parte da mesma só será perceptível após a publicação dos estatutos deste organismo (a serem aprovados no prazo de 90 dias após a entrada em vigor do decreto-lei agora publicado). Ainda assim, e como já era esperado, desaparecem as 18 Delegações de âmbito distrital actualmente existentes para darem lugar a 5 Delegações de âmbito regional, prevendo a legislação agora conhecida que o IPJ possam assegurar postos de atendimento aos jovens, directamente ou mediante protocolos a celebrar com as autarquias locais.
Em relação à anterior orgânica do IPJ, e como já havia sido denunciado por dirigentes associativos juvenis, assinala-se o fim da co-gestão deste organismo até aqui assegurada pela existência de um Conselho de Administração que incluía representantes do associativismo juvenil. A participação do movimento associativo juvenil passará a fazer-se através de um agora previsto Conselho Consultivo o qual, como o nome indica, tem uma função consultiva e, como tal, não vinculativa. Na composição deste conselho consultivo estão representantes dos organismo da administração pública com responsabilidades na área da habitação, educação, ensino superior e tecnologia e emprego e formação profissional. Registe-se a ausência de representantes com responsabilidades nas áreas da saúde, do ambiente e da cultura, não obstante estas serem áreas com interesse na definição de políticas com incidência junto dos jovens. Neste órgão estarão representados o Conselho nacional de Juventude, a Federação Nacional das Associações Juvenis, as Associações de Estudantes do Ensino Superior e as Associações de Estudantes do Ensino Secundário. Este Conselho Consultivo é definido como órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de actuação do instituto e nas decisões do presidente.