Chegaram-me informações que o protocolo de cedência das instalações da Pousada de Juventude de Évora à Casa Pia é hoje assinado. É o consumar, naturalmente já esperado, de uma decisão que levantou, e provavelmente levantará no futuro, várias interrogações.
Gostava que aqueles, e foram muitos, que nas últimas semanas manifestaram, mais ou menos publicamente, o seu desagrado em relação a esta medida se mantenham empenhados na procura urgente de soluções que, sem por em causa os interesses e o bem estar das crianças e jovens institucionalizados na Casa Pia de Évora garantam a reinstalação da Pousada de Juventude de Évora.
Importa, também, que aqueles que trabalham e/ou se interessam pelas questões da inclusão social de jovens e crianças em situações de exclusão social se mantenham particularmente atentos a efeitos e consequências negativos desta “relocalização” física da Casa Pia de Évora, pretensamente justificada pelos superiores interesses dos seus utentes, e que dificilmente terá sido devidamente preparada e enquadrada do ponto de vista socio-educativo tal foi a celeridade com que se processou.
A concluir gostava de expressar a minha opinião de que o encerramento da Pousada de Juventude de Évora marca de um modo intenso e particularmente negativo a acção governativa na área da juventude desenvolvida na actual legislatura no nosso distrito.
(Para informações complementares sobre o encerramento da Pousada de Juventude consultem este artigo.)
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