22 dezembro 2008

Festas Felizes


Desejo a todos os leitores de "Anijovem" um Feliz Natal e um Ano Novo espectacular... Da minha parte conto voltar em Janeiro de 2009 para prosseguir esta partilha de reflexões e de informações sobre Animação Sociocultural e Juventude.

12 dezembro 2008

We-think: O Poder da Criatividade de Massas

Na sequência de um vídeo que aqui divulguei na semana passada sobre a novas conceptualizações do conceito de cultura deixo-vos hoje um outro denominado "We Think". Ele sintetiza as ideias de um livro com o mesmo nome da autoria um especialista inglês, Charles Leadbeater, que em síntese e de acordo com o autor pretende contribuir para "podermos tirar o máximo de proveito do potencial da Internet para espalhar democracia, promover liberdade, amenizar desigualdades e nos permitir de sermos criativos, em massa".

A tradução livre do vídeo é apresentada mais abaixo.



O público está a tomar conta do palco.
Graças à Internet milhões de pessoas podem ter uma palavra a dizer.
A informação está em toda parte: blogues, vídeos, websites, wikis.
E isto é bastante confuso.
Todo o mundo está a falar ao mesmo tempo.
As ideias ganham vida quando são partilhadas.
A Internet torna-se realmente interessante quando as pessoas disponibilizam as suas ideias. É então as pessoas se tornam realmente criativas.
Porque novas ideias surgem geralmente através da conversação, do diálogo. E a Internet é um diálogo de massas. E isto está a criar uma inovação de massas.
O século XX caracterizou-se pela produção em massa para consumo de massas: fábricas, carros, televisores e frigoríficos.
O século XXI caracteriza-se pela inovação em massa: mais ideias estão a ser partilhadas por mais pessoas do que nunca.
Os primeiros sinais de que isto é possível fazer são a Wikipedia e o Linux, o Slashdot e o “Oh my News”, o “Second Life” e o “World of Warcraft”.
Milhões de pessoas estão a criar jogos, mundos, conhecimento, informação, software...
As corporações tradicionais, organizadas na forma de pirâmides, denotam grande dificuldade em lidar com estas transformações.
A inovação de massas surge de comunidades. Estas erguem-se como um ninho de pássaro onde cada um deixa a sua peça.
E porque são as pessoas atraídas para essas comunidades? Não para ficarem ricas.
Mas antes para conviver e o obter o reconhecimento pelo trabalho que fazem.
O lema da geração que cresceu com a Internet é: Pensamos e, por isso, existimos.
E isto é bom. Para a Democracia, porque mais pessoas podem expressar as suas ideias; a para a Igualdade porque o conhecimento é disponibilizado para todos e, especialmente, para aqueles que não podem pagar para o obterem; para a Liberdade porque mais pessoas podem expressar livremente a sua criatividade.
Isto soa como uma utopia e há, ainda, muito trabalho pela frente.
Como iremos proteger o que é privado? Estamos sempre seguros quando partilhamos? E se a wikipedia não passar de lixo? Como podemos saber se todas as pessoas estão a partilhar livremente as suas ideias?
No passado, as pessoas eram aquilo que possuíam. Hoje são aquilo que partilham.
O que acha de tudo isto? Deixe um comentário abaixo ...

11 dezembro 2008

Divulgado estudo sobre a juventude espanhola

O InJuve, o Instituto da Juventude de Espanha, acaba de divulgar um documento denominado "Informe Juventud en España 2008" que constitui um retrato exaustivo da realidade juvenil no país vizinho.


O estudo agora divulgado, que está disponível on-line neste endereço, resulta de um inquérito aplicado a uma amostra constituída por 5.000 jovens e de informação estatística complementar e contempla diversas áreas temáticas: evolução demográfica; desigualdades de género; população imigrante; trabalho, economia e consumo; saúde juvenil; valores e crenças; participação política; e tempo livre.

De acordo com o InJuve este estudo pretende facilitar diagnósticos e orientar actuações em função das mudanças que se vão produzindo nos interesses e nas necessidades manifestadas pela própria juventude.

É consensual considerar que um adequado desenho de políticas, de programas e actividades para a juventude tem necessariamente de se suportar numa análise da realidade juvenil e é neste âmbito que importa salientar este estudo e recordar a escassa informação disponível sobre a realidade da juventude portuguesa.

09 dezembro 2008

60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos


A 10 de Dezembro de 2008 assinala-se o 60º aniversário da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Há sessenta anos a Assembleia Geral da ONU aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos como um baluarte contra a opressão e a discriminação. Na sequência de uma guerra devastadora, que testemunhou alguns dos crimes mais bárbaros da história da humanidade, a redacção da Declaração marcou a primeira vez em que os direitos e liberdades de todas as pessoas foram descritos em detalhe. E também representou o primeiro reconhecimento internacional que os direitos humanos e as liberdades fundamentais são aplicáveis a cada ser humano, em cada canto do planeta.

O tema da campanha do 60º aniversário, Dignidade e Justiça para Todos, serve para recordar que, apesar de muitos avanços terem sido alcançados, ainda há um longo caminho para percorrer no sentido de garantir o pleno respeito pelos Direitos Humanos.

A Educação para os Direitos Humanos têm, desde há décadas, constituído um dos âmbitos de intervenção da denominada educação não-formal, onde a animação sócio-cultural também se insere. O esforço prosseguido neta área por centenas de ONG tem assumido um papel fundamental quer na denúncia de violações dos Direitos Humanos, quer na realização de acções que promovam aprendizagem sobre e para os Direitos Humanos.

Para mais informações sobre o 60 aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos recomendamos as seguintes ligações: